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15 de dezembro de 2012

pouso as palavras no chão.



sinto falta dos dias em que te sentia, dos dias das vontades concretizadas e quando a cabeça não pesava. eras capaz de fazer o que querias e o que não querias, aguentavas tudo. queres voltar a conseguir, mas já não consegues, essa parte de ti já não existe, acabou.
hoje em dia é só químicos, noites em branco e esperança de acordar a tempo (ou não). dores de cabeça, dúvidas, falhas. noites a queimar neurónios, manhãs a dormir, horas sem comer. faz lá um esforço, sai de casa, leva os livros, sê normal. fit. vais até à rua, cidade hostil esta onde vieste tu parar, segues até ao dcv ou à bmc, tentas concentrar-te, mas facilmente te perdes por entre as energias, os momentos e os fluidos. lack of balance. o desvio nas tuas retinas, essa tua busca incessante pelo que é estranho. não consegues captar nada à exepção da tua própria incapacidade, o medo de não seres capaz. esforças-te, mas nada funciona. tu não eras assim. o que é que te tornou assim, quando? não sei. 
mas e agora? "existence. well, what does it matter? i exist in the best terms that i can. the past is now part of my future. the present is well out of hand." what can i do, what can i say? 
estou cansada, estou sozinha nesta luta contra a minha própria existência. não sei o que quero, nunca soube. continuar, mudar, desistir. so much people to take care, no one to take care back. i'm floating, drawning and burning all at once, marvelous set of sensations. não retiro as culpas daquilo que estou a passar a todos aqueles dos últimos três anos. por tanto viver convosco, por tanto ter aprendido, por tão intensamente vos gostar e querer. odeio-vos. 
sinto falta dos dias ou - se calhar não sinto, só.