logo à noite,
encontra-me no Eduardo,
sob um céu estrelado,
por entre labirintos
verdejantes,
olhares sucintos e
expectantes.
onde Lisboa nos enche de
vida,
na partilha de uma
felicidade contida.
onde o Marquês estremece
e o teu sorriso me
enternece.
onde a Liberdade é
afluente do Tejo
e tu me roubas um beijo.
onde ao Terreiro se chega
a Paço,
deixa que o Carmo dite o compasso.
de mãos dadas, descemos
ao Cais,
foda-se, o amor nunca é
demais.
diante dos nossos olhos,
celebramos 25 de Abril,
num crescendo febril.
sem nunca esquecer o
Adamastor,
a tua nudez e o seu esplendor.
anoitece em Alfama,
uma fusão de corpos que
se ama,
e já ao amanhecer, Cristo
Rei a teus pés,
e eu prometo,
eternamente, ser o teu revés.
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