30 de julho de 2012

deixa que te usem, que te abusem, que te fodam da maneira que bem entenderem. deixa-os ser, crescer. deixa-os entrar e levar tudo aquilo que precisam, mas também aquilo que querem. deixa que sejam independentes, dá-lhes espaço até que desaparecem.
e depois, quando de volta, prepara-te para enfrentar a acidez e a dureza de um campo de minas, onde as leis regem de maneira diferente, onde tudo é unilateral e não existem consequências para os actos. é já de noite, na solidão da cama fria, que te apercebes daquilo que querias dizer, mas não disseste para não magoar ninguém, pelo quanto sentes essa pessoa.  e foda-se, de onde veio esta dor de cabeça? pois, veio de tudo aquilo que nunca dizes, da incapacidade de dar vazão a todo o teu tesão.

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