acabam de anunciar que
existem perturbações na linha
e eu questiono-me se será
na tua ou na minha
mas eu não insisto,
oficialmente desisto,
de tentar compreender
de te defender
ou sequer de te convencer
que há mais de uma verdade
para a mesma história
que a universalidade
é uma realidade
meramente ilusória,
insatisfatória.
agora foge, meu cabrão,
conhece o mundo fora desta nossa ligação,
forçada, condenada,
desequilibrada.
sabes,
quando perceberes,
a razão,
como processar,
toda essa emoção
e entenderes,
que a solidão
não passa de uma predisposição,
resolvida essa perturbação,
vou estar aqui,
nesta mesma linha,
à tua espera,
porque no fundo,
quem caralho é que me pôs neste mundo?
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