28 de outubro de 2017

procuro-te em cada estação
outono, inverno, primavera e verão,
oriente, aveiro, s. bento e famalicão,
procuro-te em cada dimensão,
realidade, imaginação e ilusão;
razão e emoção,
impossível dissociação.

entrei no comboio das três,
uma dor de cada vez,
que pele é esta que visto?
já nem sei porque é que insisto,
nunca percebi porque existo,
se viver é isto... perco o olhar no cais
a esperança nunca é demais.
encontro a tua cara desconhecida,
cada vez mais gasta e vivida,
tomo a decisão:
quando me levanto
e vou na tua direção,
já estava o comboio de partida da estação.

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