sobre a tua hipotética aparição,
só há um senão,
é que não seja agora,
em boa hora,
para eu recordar
e finalmente acreditar
que vens por bem,
que vens aqui por mim,
por mais e como ninguém.
peço-te que não haja fim.
não sei se é reciproco,
que a mim te refiras,
como se eu fosse Messias,
quanto a mim, já só rezo, para não ser
meu equivoco.
sabes de onde vem toda a minha ânsia?
do amanhã estar a uma desculpa de distância
da tua substância.
de toda a circunstância.
do medo da eterna redundância.
mas já nada me sossega,
que estou cega,
jamais vou crer,
ser possível voltar a ver
(para além de.)
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