26 de junho de 2012

divagando pela casa no meio da escuridão em que me encontro, entro no quarto. sobre a poltrona recai a suave luz lunar e vejo o corpo dela morto e estendido, ao mesmo tempo, ouço o harmonioso toque das gotas de sangue no chão de madeira. o meu coração bate mais forte, acendo a luz, confirmo que se trata apenas do amontoado de roupa. sinto a semente do medo em mim: de um momento para o outro, alguém perde a cabeça como bem entender e fode-te a vida, sem que tenhas qualquer poder sobre isso. tenho medo. tenho medo do que não vejo, tenho medo da ignorância, tenho medo das circunstâncias, tenho medo daquilo que somos capazes, muito medo.

1 comentário:

  1. e o Porto vai sempre ter lugar para ti. para ir de encontro ao que me fizeste lembrar com o que está presente neste texto (nada que já não se tenha vivido na pele por estes lados), http://www.youtube.com/watch?v=KryZh93meEk

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