vejo no teu olhar
lágrimas salgadas
que correm
para este mar fecundar.
ao som das chuvas
percorro
as tuas curvas,
expectante.
ao som de tempestades
(des)encontro
as tuas irregularidades,
confiante.
ainda que, por vezes,
me falhem as palavras,
no teu porto, nos teu olhos,
irei sempre parar,
ao pôr-do-sol,
a sonhar,
sobre nuvens brancas,
a latejar.
ao sabor do vento,
pela força das correntes,
pelas instáveis ondas,
aprendo a velejar.
Sem comentários:
Enviar um comentário