sobre a ingenuidade,
quanto menos se é,
mais se acredita ser,
bem,
a vida surpreende sempre,
nem por isso aprendemos,
nem por isso nos preparamos.
entretanto,
comecei a pesar com as pontas dos dedos.
de tanto pensar,
de tanto esconder,
de tanto fugir,
já não sei por onde vaguear,
de modo a evitar,
que mais cedo ou mais tarde,
as minhas dividas me venham cobrar,
mas por favor,
agora não,
já não tenho sequer unhas,
onde me agarrar.
da próxima vez,
que comigo se cruzarem,
poupem-me as palavras.
de nada adianta questionarem,
respostas standard tenho eu muitas para dar,
no compasso da apatia
em que me obrigo a arrastar.
olhem antes para os meus dedos,
é com eles que eu sinto,
esses que tanto me doem,
deles obterão as respostas, sinceras,
em que podem acreditar.
pois as palavras,
essas,
já não sei onde as encontrar.
comecei a pesar com as pontas dos dedos.
de tanto pensar,
de tanto esconder,
de tanto fugir,
já não sei por onde vaguear,
de modo a evitar,
que mais cedo ou mais tarde,
as minhas dividas me venham cobrar,
mas por favor,
agora não,
já não tenho sequer unhas,
onde me agarrar.
da próxima vez,
que comigo se cruzarem,
poupem-me as palavras.
de nada adianta questionarem,
respostas standard tenho eu muitas para dar,
no compasso da apatia
em que me obrigo a arrastar.
olhem antes para os meus dedos,
é com eles que eu sinto,
esses que tanto me doem,
deles obterão as respostas, sinceras,
em que podem acreditar.
pois as palavras,
essas,
já não sei onde as encontrar.
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